TV Globo foi surpreendida por uma carta dos advogados Roberto Teixeira , Cristiano Zanin Martins e Rodrigo Azevedo Ferrão , do ex-presidente Lula, solicitando direito de resposta à reportagem da quinta-feira (10) sobre a entrevista dos promotores de São Paulo em que detalham as denúncias contra o ex-presidente. A carta diz se basear na lei recém-aprovada pelo Congresso, de número 13.188, de 2015. Na carta, espantosamente, os advogados dizem que nem Lula nem sua assessoria foram procurados para oferecer uma resposta às acusações que lhes foram imputadas pelos promotores. Eles dizem: “Registre-se, ainda, que a assessoria de imprensa do ex-presidente não foi instada a apresentar qualquer esclarecimento prévio pela emissora, como seria recomendável e necessário, de acordo com os princípios editoriais por ela divulgados.” Isso não é verdade. Em e-mail enviado às 17h33, um jornalista da TV Globo pediu ao Instituto Lula nota comentando a denúncia oferecida pelo Ministério Público c
Será que o STF funciona assim mesmo, que cumpre seu papel? Com muita tristeza e com um sentimento de impotência, os brasileiros assistem, perplexos, alguns dos seus Ministros rasgando a Carta Maior por compromissos ligados a sua própria nomeação e assunção ao cargo. Essas ligações políticas espúrias, muito bem identificadas por sua natureza, lançam na planice de uma pátria de 205 milhões de cidadãos e cidadãs a certeza de que lá, em Brasília, no caso em comento – Lava Jato – o direito será dito e aplicado de forma “torta“, ignorando os que “fazem a coisa certa” e beneficiando “ladrões, corruptos e bandidos”. A Lava Jato torna-se, portanto, um exemplo clássico dessa forma excepcional de decidir de alguns de seus Ministros. O STF é capaz de deixar preso, preventivamente, um ladrão de galinhas, mas tende, nesse caso, encontrar “atalhos” e “liberar” os donos do galinheiro..