TV Globo foi surpreendida por uma carta dos advogados Roberto Teixeira , Cristiano Zanin Martins e Rodrigo Azevedo Ferrão , do ex-presidente Lula, solicitando direito de resposta à reportagem da quinta-feira (10) sobre a entrevista dos promotores de São Paulo em que detalham as denúncias contra o ex-presidente. A carta diz se basear na lei recém-aprovada pelo Congresso, de número 13.188, de 2015. Na carta, espantosamente, os advogados dizem que nem Lula nem sua assessoria foram procurados para oferecer uma resposta às acusações que lhes foram imputadas pelos promotores. Eles dizem: “Registre-se, ainda, que a assessoria de imprensa do ex-presidente não foi instada a apresentar qualquer esclarecimento prévio pela emissora, como seria recomendável e necessário, de acordo com os princípios editoriais por ela divulgados.” Isso não é verdade. Em e-mail enviado às 17h33, um jornalista da TV Globo pediu ao Instituto Lula nota comentando a denúncia oferecida pelo Ministério Público c
Além das pendências judiciais no Brasil por suposto envolvimento nos esquemas de corrupção da Petrobras, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), também é investigado na Suíça. Lá, ele é suspeito de ter recebido propina por vazamento de informações privilegiadas na venda de um campo de petróleo em Benin, na África, para a Petrobras. A conta em que depositou o dinheiro está bloqueada, segundo autoridades do país. As informações são do jornal O Globo.
De acordo com a reportagem, a investigação sobre os supostos crimes já está avançada. Os documentos da apuração do Ministério Público da Suíça serão enviados ao Brasil até a próxima semana. Recebidos, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, poderá optar por abertura de inquérito contra o presidente da Câmara e começar uma nova investigação, ou já apresentar uma denúncia contra o peemedebista. Cunha foi denunciado em agosto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em decorrência da Operação Lava Jato.
De acordo com a reportagem, a investigação sobre os supostos crimes já está avançada. Os documentos da apuração do Ministério Público da Suíça serão enviados ao Brasil até a próxima semana. Recebidos, o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, poderá optar por abertura de inquérito contra o presidente da Câmara e começar uma nova investigação, ou já apresentar uma denúncia contra o peemedebista. Cunha foi denunciado em agosto por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em decorrência da Operação Lava Jato.
Último delator da força-tarefa que fez menção a Cunha, o lobista João Augusto Rezende Henriques pode ter colaborado com a confirmação das suspeitas dos autos que correm na Suíça. Ele disse que fez um depósito em conta que, mais tarde, descobriu que pertencia ao deputado fluminense. Segundo ele, o montante era uma retribuição à venda de um campo de petróleo na referida cidade angolana para a estatal brasileira.