TV Globo foi surpreendida por uma carta dos advogados Roberto Teixeira , Cristiano Zanin Martins e Rodrigo Azevedo Ferrão , do ex-presidente Lula, solicitando direito de resposta à reportagem da quinta-feira (10) sobre a entrevista dos promotores de São Paulo em que detalham as denúncias contra o ex-presidente. A carta diz se basear na lei recém-aprovada pelo Congresso, de número 13.188, de 2015. Na carta, espantosamente, os advogados dizem que nem Lula nem sua assessoria foram procurados para oferecer uma resposta às acusações que lhes foram imputadas pelos promotores. Eles dizem: “Registre-se, ainda, que a assessoria de imprensa do ex-presidente não foi instada a apresentar qualquer esclarecimento prévio pela emissora, como seria recomendável e necessário, de acordo com os princípios editoriais por ela divulgados.” Isso não é verdade. Em e-mail enviado às 17h33, um jornalista da TV Globo pediu ao Instituto Lula nota comentando a denúncia oferecida pelo Ministério Público c...
A baixa atividade solar verificada nos últimos anos aliada às projeções nada animadoras de seu fortalecimento, levaram os cientistas a especularem sobre a repetição de uma nova mini era do gelo, similar a que ocorreu no século 17.
A cada 11 anos o Sol passa por momentos alternados de alta e baixa atividade eletromagnética, conhecidos por mínimos e máximos solares. Esse período é chamado de ciclo solar ou de Schwabe e desde que as observações começaram a ser feitas já foram contados 24 ciclos até o ano de 2015.
Entre 1645 e 1715, o Sol passou por um estranho período, com atividade quase nula. Durante 70 anos, as manchas solares se tornaram extremamente raras e o ciclo de 11 anos parecia ter se rompido. Coincidência ou não, esse período de enfraquecimento coincidiu com uma série de invernos implacáveis que atingiram o hemisfério Norte.
Esse período no comportamento do Sol ficou conhecido como Mínimo de Maunder e até hoje os cientistas não sabem ao certo como ele foi disparado e nem se realmente influenciou o clima na Terra.
Nova Mini Era do gelo?
Excluindo alguns momentos pontuais de extrema demonstração de força, a atividade solar recente apresenta constante declínio, com 75% a menos de grupos solares em relação ao observado em 2001, no pico do ciclo anterior.
Excluindo alguns momentos pontuais de extrema demonstração de força, a atividade solar recente apresenta constante declínio, com 75% a menos de grupos solares em relação ao observado em 2001, no pico do ciclo anterior.
Nos últimos dias, a observação da fotosfera solar não revelou manchas significativas, repetindo outras ocasiões recentes e cada vez mais frequentes.
Essa quase ausência de manchas até poderia ser considerada normal, já que no começo do século 20 o Sol também apresentou esse comportamento. A diferença é que atualmente estamos deixando o ápice do ciclo 24 e pelos próximos seis anos a atividade eletromagnética deverá ser cada vez menor.
Como explicado acima, não existe uma comprovação científica de que a mudança da atividade solar tenha influência direta no clima da Terra. Caso tenha, esse valor nunca foi mensurado.
No entanto, sabe-se que a atividade solar mais forte provoca mais explosões solares e que estas ejetam milhões de megawatts de energia, em diversos comprimentos de onda, na alta atmosfera do planeta. Se isso não causa alterações meteorológicas imediatas e perceptíveis, pode a longo prazo ter consequências climáticas ainda não estudadas e o Mínimo de Maunder observado no século 17 pode ter sido uma consequência direta da baixa atividade solar. E isso pode estar se repetindo agora.